terça-feira, 31 de março de 2009

A t-shirt do ano


No comments! Enquanto o pessoal for tendo capacidade para brincar com isto, é porque a coisa ainda não bateu no fundo. =)

terça-feira, 24 de março de 2009

Ara Batur

Hoje estou a morrer de sono, porque dormi menos de três horas a noite passada, por isso não vou alongar-me num post maçudo... apenas vos deixo um som maravilhoso, do mais recente projecto de Sigur Rós, Með suð í eyrum við spilum endalaust, intitulado Ara Batur.

Oiçam-no até ao fim. É grandito, mas garanto-vos que vai valer a pena. Um crescendo a partir dos 4min e 30, que se torna brutal aos 7mim e 45 e nos deixa todo o corpo arrepiado, num orgasmo melódico indescritível.

Ladies & Gentlemen, para vocês Sigur Rós... clap clap clap =)

Enjoy! ;)



segunda-feira, 23 de março de 2009

Yes, indeed!


...What does it mean "the right man"... "the love of your life"??!!... The concept is absurd! The idea that we can only be complete with other person it's evil, right?...
Julie Delpy, Before Sunset

Current mood: Feeling weary and small... =(

Orazinho... dás-me um bocado do teu chocolate?? Aquele mágico... Guess I'm needing it ... BAH... (slaps her face and just goes to sleep).

domingo, 22 de março de 2009

A estreia do «coiso», do «zarelho» ou se preferirem... do dito sensor NIKE


Pois muito bem, aqui a atleta de alta competição saiu hoje, em passo de corrida, para experimentar o dito... cheia de pica e com o equipamento quaaaase todo. =)

Da alucinante experiência, deixo-vos aqui alguns conselhos:

Ponto 1- Nunca vos passe pela tola levar um cão atrelado. Se pensam que ele desata a correr e vos faz voar e marcar pontos, enganam-se redondamente. Os supostos melhores amigos, preferem borrar e mijar em todo o sítio, obrigando-vos a parar de 100 em 100 metros (isto faz-vos ter um tempo excelente... record mesmo);

Ponto 2- Se pensam que podem correr sem a tal sapatilha maravilhosa e xpto, criada mesmo para o sensor, desenganem-se mais uma vez... o estropício do coiso, zarelho ou o que lhe quiserem chamar (o gajo merece mesmo os nomes todos), escorrega que se farta e enfia-se, qual pedra no sapato, nas zonas mais inconvenientes da palmilha, fazendo-vos pagar caroooo o facto de o terem tentado enfiar numa sapatilha que nem NIKE é (eu gosto tanto das minhas Adidaaas);

Ponto 3- A braçadeira própria para o iPod também é muito fashion, mas é tão giro quando queremos mudar de música e, como não vemos um rabo, carregamos no sítio errado e a mulherzita começa logo a berrar: «- Press the center button to resume your workout...» ou algo parecido... é desnecessário dizer que, com o cão na outra mão, a missão torna-se praticamente impossível... quando damos conta, já passou não sei quanto tempo com o dito a funcionar e connosco a andar a passo de caracol;

Enfim, a experiência correu muito bem... fui uma grande ajuda para o sexo feminino, 5 kms e 700 m em 45min =S =S Uma vergonha! Sorry women!

Ainda por cima, enviei tudo para o site da Nike através do iTunes, exactamente como manda o figurino, mas os resultados não aparecem em lado nenhum. Provavelmente o computador achou que era alguma piada e resolveu ignorá-los. =S

Mas não comecem já a achar que vou ficar por isto mesmo... na ni na ni na nãoooo... =))) Amanhã lá estarei a tentar melhorar o vergonhoso resultado. Desta vez sem Bolshoi, mas ainda com as Adidas. ;-)

sábado, 21 de março de 2009

Go Women!


Pois é... graças à competição Men Vs Women da NIKE e ao Ruca, que fez questão de me contagiar com esta febre, acabei mesmo por comprar o iPod nano e já me inscrevi no NIKE + para participar. =D

Ainda estou à espera do sensor, mas já tenho aqui o widget e já iniciei os treinos de preparação física ahahaha...

Men bewaaaare, one more woman running =D

A verdade é que tudo isto me fez passar a Mrs Brightside =) and I know this ain't McDonalds' but I'm loving it anyway. =D

São inúmeras as power songs que já bailam no meu nano... e acreditem, motivam-nos mesmoooo... Deixo-vos aqui algumas. =)))

Boas corridas aos contagiados, mas não se iludam... as mulheres vão acabar por ganhar... lebre... tartaruga... turururu... Does that ring a bell?? =D

GO WOMEN!... lol

Às vezes...


Às vezes é preciso partir antes do tempo...Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.

Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.

Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio, no derradeiro momento e, sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora... esquecer a voz, o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar fora a chave.

Às vezes é melhor partir para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar... porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho, porque o caminho se faz a andar. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar... até se conformar e um dia então esquecer.

MRP

quarta-feira, 18 de março de 2009

E tu? Se fosses uma cor de que cor serias?


Hoje uma aluna veio ter comigo e perguntou-me: - Stora, se fosse uma cor, de que cor seria? - eu devo ter ficado com uma expressão estranha, do género rosto congelado, típica de quem é apanhado de surpresa e não faz a mínima do que responder. A miúda, impaciente, começou a rir e acabou por responder: - Já sei!! A stora Ana não ia ter só uma cor, ia ser às bolinhas e de várias cores. - e foi embora a correr.

Eu fiquei a matutar naquilo... "Boa! Esta nunca te tinham perguntado... e se fosses uma cor, de que cor serias?"... É que, segundo consta, sou uma pessoa um tanto ou quanto temperamental, impulsiva, e cujo humor é o mais instável possível. Oscilo da boa disposição ao monco num pestanejar de olhos e sem razão aparente para os que comigo lidam. Basta um pensamento menos bom, trazido por uma frase que me lembrou algo de que não me deveria ter lembrado ou a simples letra de uma canção, que, sem intenção, me transportou algures para onde nunca me deveria ter transportado e... voilà, temos dúzias de Anas diferentes...

Sou caranguejo. Para os crentes em astrologia talvez isso justifique as minhas mudanças repentinas de humor, visto que, segundo os entendidos na coisa, os cancerianos são regidos pela Lua, conhecida pelas suas inúmeras fases. Para os menos crentes serei louca ou bipolar, que está muito na moda hoje em dia.

Ora, tudo isto torna a tarefa de escolher uma só cor praticamente impossível. Talvez a miudita tivesse razão. Seria às cores... =S

terça-feira, 17 de março de 2009

A culpa é da crise

Antevisão das férias dos portugueses em 2009 =)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Gosto...


Gosto de chegar a casa e atirar as coisas para cima da mesa, sem ter que me preocupar com a desarrumação, pôr a banda sonora do meu filme preferido a tocar, encher a banheira de água quente e mergulhar lá dentro, até a água cobrir a ponta do meu nariz...

Gosto de sair uma hora depois, enrolar-me naquela toalha felpuda e ficar assim, quieta, o tempo que me apetecer...

Gosto de fazer aquele chocolate quente e bebê-lo a olhar o mar, da janela da sala... ainda de cabelo molhado e a cheirar a champô de lavanda francesa e planta de jade, que não sei o que é, mas que cheira muito bem...

Gosto de agarrar naquele livro e sentar-me, no fim de tarde, na cadeira de baloiço do terraço, a ler até não haver luz que me permita continuar...

Gosto de cozinhar aquele prato requintado, sem qualquer motivo que não seja a minha vontade, e abrir aquela garrafa de vinho, guardada mesmo para estes momentos...

Gosto de me enrolar no sofá, na manta que a avó me deu, e deliciar-me com um bom filme, até as pestanas pesarem toneladas e eu acabar por adormecer...

Gosto de ser acordada com o nariz frio do Bolshoi a tocar na minha bochecha... é o único despertador que me faz acordar bem disposta...

Gosto de, ociosamente, cair na cama, em posição de caracol, e sonhar que estou longe... muito longe daqui e que tenho os teus pés enrolados nos meus.


domingo, 15 de março de 2009

Gran Torino

Clint Eastwood no seu último papel como actor... Espero, sinceramente, que da cadeira de realização não tire o rabinho tão cedo.

Realizador de muitos dos filmes da minha vida... A Perfect World, The Bridges of Madison County, Mystic River e, agora, Gran Torino... sem dúvida que o velho "Dirty Harry" vai fazer muita falta quando resolver abandonar as lides cinematográficas.

Quem ainda não viu, não perca. Garantidamente, um bom filme.

sábado, 14 de março de 2009

Poderia ter sido, mas não foi...

Longe vão as aulas de Literatura Portuguesa, em que o professor Louro recitava Pessoa como ninguém e me fazia crescer a vontade de ler tudo o que já havia sido escrito por ele...

Longe vão as aulas de Literatura em que a professora Olga me tentava convencer que a Florbela não era demasiado "Espanca" e, que um dia, ainda viria a gostar tanto dela como de Pessoa (desculpe professora Olga, mas Pessoa continua a ser, na minha opinião, O poeta, no verdadeiro sentido da palavra.) =]

Longe vão os tempos em que este poema se exibia, no velho painel de cortiça do meu quarto, na Azevedo Coutinho... no entanto, continuo a ser tão apaixonada por Pessoa como nessa altura e não fazia qualquer sentido a existência deste blog sem este magnífico poeta cá figurar.

Hoje, no meu painel de cortiça virtual, aqui vos deixo o meu heterónimo preferido deste grande senhor e um dos poemas que mais me tocou.

Enjoy! =]

Na noite terrível, substância natural de todas as noites,
Na noite de insónia, substância natural de todas as minhas noites,
Relembro, velando em modorra incómoda,
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida.
Relembro, e uma angústia espalha-se por mim todo
Como um frio do corpo ou um medo.


O irreparável do meu passado - esse é que é o cadáver!
Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão,
Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte.
Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures,
Na ilusão do espaço e do tempo,
Na falsidade do decorrer.
Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei;
O que só agora vejo que deveria ter feito,
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido
Isso é que está morto para além de todos os Deuses,
Isso - e foi afinal o melhor de mim - é que nem os Deuses fazem viver...

Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio sono elaboro
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje,
E talvez o universo inteiro fosse insensivelmente levado a ser outro também.

Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido,
Não virei nem pensei em virar,
E só agora percebo;

Mas não disse não ou não disse sim,
E só agora vejo o que não disse;
As frases que faltou dizer nesse momento
Surgem-me todas, claras, inevitáveis, naturais,
A conversa fechada concludentemente,
A matéria toda resolvida...

Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
O que falhei deveras não tem esperança nenhuma,
Em sistema metafísico nenhum.

Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei.
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?

Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver.
Enterro-o no meu coração para sempre,
Para todo o tempo,
Para todos os universos.

Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca
Como uma verdade de que não partilho,
E lá fora o luar, como a esperança que não tenho,
É invisível para mim.

Álvaro de Campos

quarta-feira, 11 de março de 2009

A question of taste...

«I know I am an acquired taste... I'm anchovies and not everybody wants those hairy little things. If I was a potato chip, I could go a lot more places, but I'm not.»

Tori Amos

terça-feira, 10 de março de 2009

Saudades...


Saudades de acreditar que no meu quintal viviam fadas, que só saíam de noite quando já toda a gente dormia...

Saudades das noites em que, deitada na cama com a cabeceira do rato Mickey, feita pelo pai, acordava antes de ser hora de acordar e abria o olho para aquele raio de luz que entrava pelo estore e que não era de sol, mas de lua... Sair de mansinho, para não acordar a família, e ir espreitar se as fadas estavam mesmo no canteiro e se faziam os bailados que os meus livros de histórias descreviam.

Saudades de acreditar no Pai Natal e de ficar contigo a olhar as estrelas, à espera de ver passar o trenó cheio de brinquedos, puxado por uma dúzia de renas guiadas pelo Rudolfo.

Saudades daqueles acampamentos selvagens na Deserta, em que fazíamos travessias de barco a remos para o outro lado da ilha, para depois rebolarmos duna abaixo, perdidos de riso e num vortex de ideias que acabavam por dar lugar a histórias que só existiam nas nossas cabeças... como a dos buracos mágicos que nos sugavam para dentro da duna, onde havia múmias que ganhavam vida, tesouros de piratas esquecidos... arcas e arcas cheias de jóias preciosas e moedas de ouro... tu desejavas sempre que lá houvesse uma arca cheia de doces...

Saudades das guerras de lodo na maré baixa e dos banhos de mar à noite.

Saudades de saltar em cima da cama e ouvir os gritos da mãe: - Olhem as molaaaaas do colchãoooo.

Saudades das nossas guerras para ver quem mais desarrumava o quarto do outro. Não havia uma gaveta que ficasse por virar em cima da cama ou no chão...

Saudades dos nossos passeios de bina, que acabavam sempre num laranjal alheio, a enchermo-nos de laranjas, com medo de ouvir o disparo de uma caçadeira ou um cão feroz, mas que, ainda assim, não nos impedia de encher os bolsos e as mochilas...

Saudades de discutir contigo para saber quem rapava as pás da batedeira, repletas de massa de bolo... felizmente elas eram sempre duas, embora houvesse uma sempre com mais massa que outra .

Saudades de me meter contigo debaixo dos lençóis, com as lanternas acesas, e imaginar que pilotávamos uma nave espacial rumo a Vénus.

Saudades de comer aquele guarda-chuva de chocolate, eu o vermelho e tu o azul, sempre que havia uma ida ao supermercado com a mãe e o pai.

Saudades de pular para os teus braços e pedir que me levantasses como os bailarinos levantavam as bailarinas e, de de repente, a sala deixar de ser sala e se transformar naquele palco cheio de holofotes e público, o pijama deixar de ser pijama e se transformar naquele vestido de tule branco que só as bailarinas usam... até tu me chamares gorda e tudo voltar à sua forma original.

Saudades das vezes que assaltávamos o galinheiro da vizinha e vínhamos carregados de ovos para fazermos gemadas... sim essas que toda a gente dizia que faziam mal ao fígado.

Saudades de esvaziar pneus contigo e fugir ou de jogar sacos de água do terraço da avó cá para baixo.

Saudades de me deitar silenciosamente ao teu lado, depois de acordar de um pesadelo e fugir para o teu quarto.

Saudades de me sentar na plateia a ver as tuas peças de teatro e sentir aquela lágrima de orgulho rolar bochecha abaixo ou de estar nervosa, num sarau, prestes a dançar para centenas de pessoas, e encontrar-te sentado na bancada, com aquele sorriso que me acalmava.

Saudades de ser assim pequenina e de todos os problemas terem solução...

Já experimentei ser grande. Não gosto! Podemos agora imaginar uma máquina do tempo que nos faça voltar àquelas dunas? Prometo que quando me perguntarem o que quero ser quando for grande, respondo: - Quero ser pequenina outra vez.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Two Days In Paris...


It's not easy being in a relationship, much less to truly know the other one and accept them as they are...

It always fascinated me how people go from loving you madly to nothing at all... nothing. It hurts so much.

When I feel someone is going to leave me, I have a tendency to break up first, before I get to hear the whole thing. Here it is. One more, one less. Another wasted love story. I really love this one. When I think that it's over, that I'll never see him again like this... well yes, I'll bump into him... we'll meet our new boyfriend and girlfriend, act as if we had never been together, then we'll slowly think of each other less and less until we forget each other completely......almost.

Always the same for me. Break up, break down. Drink up, fool around. Meet one guy, then another, fuck around. Forget the one and only. Then after a few months of total emptiness start again to look for true love, desperately look everywhere and after two years of loneliness meet a new love and swear it is the one, until that one is gone as well.

There's a moment in life where you can't recover any more from another break-up. And even if this person bugs you sixty percent of the time, well you still can’t live without him. And even if he wakes you up every day by sneezing right in your face, well you love his sneezes more than anyone else's kisses.




domingo, 8 de março de 2009

Manifesto anti Dia da Mulher


Correndo o alto risco de ser apedrejada pelo que aqui vou dizer, não consigo não me manifestar contra este dia, quanto a mim, ridículo.

Como mulher, chego mesmo a sentir-me ofendida com tal palhaçada. Depois de tantas de nós terem lutado pela igualdade de direitos, para que fossemos reconhecidas como seres, se não superiores, pelo menos iguais ao sexo oposto, depois de tanto esforço para que se assumisse em sociedade que o sexo feminino é tão ou mais capaz que o masculino no cumprimento de certas tarefas, surge este dia extremamente idiota a deitar tudo por terra.

Tenham santa paciência! É isto e a frase célebre: «Mulheres e crianças primeiro.» Já estou como dizia a Karen, no África Minha: «-Que significa isso?? Trata-se de apenas uma categoria ou são duas?»... P'lamor da santa, não há paxorra para tanto.

Ainda há dias via, no «Nós Por Cá», um parque de estacionamento de um desses hiper-mercados de nome, com um lugar destinado apenas a mulheres, logo ali ao lado do dos deficientes e do das mulheres grávidas! Aposto que as mulheres que festejam este dia devem ter achado a ideia o máximo!

Não, não me peçam para ir a jantares de Dia da Mulher nem para participar em todas as fantochadas que se seguem... porque, no que me diz respeito, este dia é a humilhação total para o sexo feminino e conta com o meu mais sentido repúdio.

sábado, 7 de março de 2009

The nicest thing

All I know is that you're so nice,
You're the nicest thing I've seen.
I wish that we could give it a go,
See if we could be something.

I wish I was your favourite girl,
I wish you thought I was the reason you were in the world.
I wish my smile was your favourite kind of smile,
I wish the way that I dressed was your favourite kind of style.

I wish you couldn't figure me out,
But you'd always wanted to know what I was about.
I wish you'd hold my hand when I was upset,
I wish you'd never forget the look on my face when we first met.


I wish you had our favourite beauty spot
That you loved secretly,
'Cos it was on a hidden bit that nobody else could see

Basically I wish that you loved me
I wish that you needed me

I wish that you knew when I said two sugars actually I meant three

I wish that without me your heart would break,
I wish that without me you'd be spending the rest of your nights awake.
I wish that without me you couldn't eat,
Yeah, I wish I was the last thing on your mind before you went to sleep.

Look, all I know is that you're the nicest thing I've ever seen;
And I wish we could see if we could be something...

sexta-feira, 6 de março de 2009

Afinal em que é que ficamos?

Have you ever been in love? Horrible, isn't it? It makes you so vulnerable. It opens your chest and it opens up your heart and it means that someone can get inside you and mess you up.

You build up all these defenses, you build up a whole suit of armor, so that nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life...You give them a piece of you. They didn't ask for it. They did something dumb one day, like kiss you or smile at you, and then your life isn't your own anymore.

Love takes hostages. It gets inside you. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so simple a phrase like 'maybe we should be just friends' turns into a glass splinter, working its way into your heart.

It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind. It's a soul-hurt, a real gets-inside-you-and-rips-you-apart pain.

(...)Neil Gaiman

...On the other hand...

People are afraid of themselves, of their own reality; their feelings most of all.

People talk about how great love is, but that's bullshit. Love hurts. Feelings are disturbing.

People are taught that pain is evil and dangerous.

How can they deal with love if they're afraid to feel?

Pain is meant to wake us up. People try to hide their pain. But they're wrong. Pain is something to carry, like a radio. You feel your strength in the experience of pain. It's all in how you carry it. That's what matters.

Pain is a feeling. Your feelings are a part of you. Your own reality.
(...)Jim Morrison

Porque tu até gostaste deste post e porque se eu aqui o pus antes é porque também gosto bastante dele, porque nem só de palermices vai ser feito este blog nem é feita a minha cabeça, porque tudo isto é suposto ser um pouco de mim e eu sou assim... nem tudo idiotices, nem tudo muito sério e profundo, mas, acima de tudo, porque hoje me apeteceu bastante... aqui está ele novamente e, desta vez, para ficar. ;)

quinta-feira, 5 de março de 2009

E Deus criou o HOMEM

A primeira vez que vi tão perfeita criatura foi no filme «Unfaithful», onde a sortuda da Diane Lane tem a felicidade de contracenar com ele, envolvendo-se em cenas extremamente quentes e de provocar inveja a qualquer uma.

Tudo o que a alma feminina deseja personificado num homem só... senão vejamos:

1- Muito macho, sem parecer taberneiro;
2- Sedutor, sem dar uma de trolha;
3- Bonito, sem parecer um boneco;
4- Inteligente, sem ser enfadonho;
5- Atrevido, sem ser vulgar;
6- Delicado, sem ser borboleta;
7- Bem feitão, sem parecer um gorila.

Ficamos pelas 7, o número da perfeição que tão bem o define.

Senhores e senhoras, Paul Martel ou, para os amigos, Olivier Martinez. Para mim Ollie, mas isso é só para mim =D

Sim Deus, desta vez esmeraste-te, os meus mais sinceros parabéns. Mas please, para a próxima faz dele meu vizinho, sim?? Eu mereço. ;)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Felicidade com L de LISBOA =))


Lisboa das sete colinas
Lisboa de Alfama
Lisboa da Mouraria
Lisboa do Fado
Lisboa do povo
Lisboa do Tejo
Lisboa dos pastéis
Lisboa das calçadas
Lisboa dos eléctricos
Lisboa das vendedoras de flores
Lisboa dos vendedores de castanhas
Lisboa das tertúlias
Lisboa dos copos
Lisboa dos amigos de verdade
Lisboa dos amores a sério
Lisboa dos miradouros de sonho
Lisboa das noites mágicas
Lisboa dos momentos inesquecíveis
Lisboa que me faz andar a um palmo do chão e a uma mão travessa do céu
Lisboa que me corre nas veias
Lisboa que me faz sentir viva
Lisboa que tenho sempre comigo...
Lisboa... Lisboa...
Um dia...

Não é segredo para ninguém que sou muito mais lisboeta que muitos dos lisboetas de facto. Entre mim e Lisboa há uma relação de cumplicidade e paixão assolapada, difícil de perceber pelo mais comum dos mortais. No entanto, quem me conhece de menina sabe que sempre foi o amor mais verdadeiro que alguma vez tive e aquele a quem sempre me mantive fiel. Se há algo de que sempre tive certeza é de que é ali que quero viver o resto dos meus dias.

Ontem tive a confirmação... não será «um dia», como em tempos escrevi no texto acima, vai ser já a partir de Agosto.

Aos que cá deixo, saibam que terão sempre um quarto à disposição por lá e dois braços bem abertos à vossa espera. Afinal são só duas horas e meia de caminho =) E o mais certo é cá vir parar fim de semana sim, fim de semana não, que sou muito mimada e não vivo sem miminhos de mamã, papá e vóvó ahahah =P

terça-feira, 3 de março de 2009

Para quem acha que tem um mau emprego... saiba que há bem piores. =)


Depois disto, juro que nunca mais niguém me vai ouvir queixar da minha profissão... Tenho o emprego de sonho. ;)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Ai não, que não traz!


Ainda há pouco, em conversa com um amigo de longa data, fui avisada para não me esquecer de jogar no euromilhões esta semana. Ao que parece o dito cujo vai encher o rabiosque de alguém, com dinheiro que se veja, já na próxima sexta-feira.

Foi quando me pus a pensar (sim é verdade, eu às vezes também sou capaz disso) no que seria a vida da Ana Cristina com uma conta, generosamente, recheada, assim repleta mesmo, com bufunfa a perder de vista...

Ena Anaaaa... isso é que eraaaa... (e logo se desenhou aquele sorriso capaz de dar a volta à cachimónia e se iluminaram os olhos, que já estavam postos algures numa soberba esplanada no Dubai).

Ainda dizem que o dinheiro não traz felicidade... tsss... tsss... e a louca sou eu??!! Só a ideia dele já me fez feliz.

Imagina que ganhava mesmo todo aquele carcanhol?? É que já me imagino triste, triste... de lágrima no olho, sentada na berma de um passeio, a berrar que nem uma desalmada, de mãos agarradas à tola... «- Nãoooo, nãooooo... Porquê a mim Senhor?? Porque me castigais com tanta infelicidade?? Eu não tinha prometido deixar de ser preguiçosa?? E agora?? Como vou dizer à minha querida amiga, Mª de Lurdes, que não vou poder mais ser (des)orientada por ela, que não posso mais dar aquelas aulas de substituição que me faziam tão feliz, que jamais preencherei aquela iluminada ficha de auto-avaliação que, com tanto custo, a pobrezita pariu??».

Ora tenham santa paciênciaaaa!! Cá a Je não é dessas coisas, nunca fui dada a moralismos infundados... Ia de imediato marcar a minha rota de spas... sim, spas... tinha que relaxar, devidamente, antes da tarefa árdua que deve ser gastar tanto dinheiro. E depois... (aaaah depoooois...) depois, era um non stop de boa vida, sem lugar para a monotonia ou para gente chata.

Um Clyde perdido com uma Bonnie, numa sangria de champanhe e frutos silvestres, ao som de um bom jazz, num jantar iluminado apenas pela lua, as estrelas e a luz ténue de algumas velas, no último andar do Burj Al Arab, tendo aquele delicioso mar como cenário...mmm... soa mesmo a algo que não traz qualquer felicidade, não soa??

Como dizia o meu querido William, «Money is like a sixth sense - and you can't make use of the other five without it.»

Obviamente que nãooo, não seriam só futilidades, mas que elas sabem bem sabem e que iam ser muitas lá isso iam.

Portanto, venha lá Sr. Argent, não se acanhe, que a mim não assusta.

CATCHIIIM ;)


domingo, 1 de março de 2009

Arrivederci dolce far niente


Estava a analisar a minha vida, hoje de manhã, e a pensar porque razão as coisas que me parecem estar a seguir o rumo certo, e que estão prestes a tornar-se em sonhos ou desejos realizados, nunca chegam a acontecer... como se quase morresse de sede à beira do poço. Foi quando me ocorreu que sou uma pessoa extremamente preguiçosa... aí está... EUREKA... descobri, não a relação existente entre a massa e o volume de um corpo, mas a causa das minhas frustrações... P-R-E-G-U-I-Ç-A... sim, ela mesma, a dominadora de todos os meus dias, em toda a sua magnitude... o sétimo pecado mortal.

«A Igreja Católica apresenta a preguiça como um dos Sete Pecados Capitais, caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inactividade acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem.»

Visto isto, não me resta qualquer dúvida, estou a sofrer de castigo divino... ou me redimo deste terrível pecado capital e caio na boa graça do Altíssimo, ou estou destinada a fazer o percurso até ao poço, para ali definhar sem conseguir uma pinga de água...

Anda Ana Cristina, começa a ler o Míshlê Shelomoh se queres ver a situação alterada... ou assume que queres viver em pecado o resto dos teus dias e acumula frustrações.

Adeus doce ócio, amigo e companheiro que nunca me abandonou...

Arrivederci dolce far niente, até um dia.