segunda-feira, 27 de abril de 2009

36 anos juntos... é muito ano =)

Era bom que ainda existissem amores como este... neste tipo de amor eu acredito. Com muito orgulho, foi nele que fui gerada.
Parabéns aos melhores pais do mundo. ;)


If you're a bird... I'm a bird. *

domingo, 26 de abril de 2009

Como o macaco gosta de banana...

Ontem tive a chamada noite, verdadeiramente, hilariante.

Depois de um belíssimo jantar na praia da Rocha, entre risadas, copos de um vinho fabuloso, recordações do tempo de estudante, conversas sobre os filhos dos outros e sobre o meu cão (quem não tem filhos fala dos animais de estimação), segui com um amigo, que já é mais irmão, para uma noite que se adivinhava inesquecível...

Íamos directos à semana académica de Loulé, essa bela cidade, para assistir ao concerto de uns amigos, que actuavam antes do grande José Cid, o verdadeiro ícone da música portuguesa.

A chuva que entretanto começou a caír, parecia querer avisar-me para ter juízo e dar meia volta em direcção a algo mais motivante, mas não... a Ana é teimosa e seguiu com o previamente planeado. Semana académica here we go.

Dez euroses para começar. O concerto dos amigos já tinha acabado e o grande Cid entrava em palco, com os seus marcantes óculos de sol. As suas cordas vocais presenteiam-nos então os ouvidos, com o famosíssimo tema Cai Neve em Nova Iorque (há sol no meu país)... a coisa compunha-se e a chuva essa, caía cada vez mais forte na nossa pinha.

No meio de um público que cantava tudo e dançava como se não houvesse amanhã ou como se não estivesse a chover, fui contagiada pelo ritmo alucinante em meu redor e, já que ali estava... ajoelhou tem que rezar... vamos a isso, dança Ana, esquece a chuva. A febre foi ao rubro com os hits Como o Macaco Gosta de Banana e Favas com Chouriço, isto para não falar da balada da cabanita junto à praia... até temas que só conhecia cantados pelas doce, este grande senhor cantou... Fecha a porta, apaga as luzes... lá lá lá lá lá lá, lembram-se? Foi o riso total, o delírio elevado ao seu expoente máximo.

Acabado este concerto memorável, deu-se seguimento à noite brilhante dentro de uma tenda de música, onde a qualidade do que se fazia ouvir era no mínimo duvidosa. Desculpem-me a falta de cultura musical, mas nem vos consigo explicar que género era aquele... imaginem uma mistura de Kizomba, com Reggaeton e Kuduro... sim isso, era por aí mesmo. Aqui, tive que me afastar para uma das extremidades do recinto, pois fomos violentamente abalroados por um grupo de jovens alienados, atacados de um histerismo colectivo, que se abanavam, quais chefes tribais, numa coreografia inenarrável.

Depois de nos doerem os abdominais de tanto rir, sentimos uma necessidade gigantesca de sair dali e, debaixo da chuva torrencial que por essa altura se fazia sentir, corremos para o carro, para não mais voltar.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

The answer must be in the attempt

"If there's any kind of magic in this world it must be in the attempt of understanding someone... sharing something... I know, it's almost impossible to succeed, but... who cares really??? The answer must be in the attempt."

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Revival (part 2)

Vá podem gozar-me à vontade e rir do meu lado agarradíssimo ao passado, que em nada atraiçoa o signo que me apadrinhou à nascença... Mais uma vez, a provar que sou uma caranguejinha 100%, confesso-vos que me lacrimijei todinha (como diz o meu querido Ora) ao ver e ouvir estes genéricos, de alguns dos melhores desenhos animados da minha infância.

Foi com enorme saudade que fui imediatamente transportada para uma sala de paredes verde musgo, com sofás ao xadrez laranja e estantes ainda muito 70's style. A televisão bem antiga e ainda com apenas dois canais.

Sentados com o rabiosque na bela da alcatifa e os olhos bem fixos no ecrã, eu e o meu irmão, deliciados, a absorver cada segundo destas séries intemporais, os verdadeiros clássicos.

Digam o que disserem, a verdade é que já não se fazem mesmo desenhos animados como antigamente. O que chorava com as desventuras do pequeno Jacky, cuja mãe fora brutalmente assassinada por insensíveis caçadores (como os odiava), o que me divertia com as aventuras de Bana e Flapi, como sabia de cor as letras de todos estes genéricos e muitos outros... éramos mesmo felizes, mesmo, mesmo.

Para além dos míticos exibidos no vídeo abaixo, ficaram a faltar :

Era capaz de estar aqui mais umas horas a enumerar tudo o que nos fazia vibrar nesta altura.

Aqui vos deixo uma boa compilação de maravilhosos tesourinhos.

Boa viagem para quem ainda se possa lembrar do que aqui vai (re)ver. ;)


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Porque recordar é viver... Bons tempos estes =)

Corria o ano de 1988, tinha eu os meus 13 aninhos =D... beijos na boca: ZERO; namorado: ZERO; paixões:para além dos Bros, Rui Xabregas, o estiloso de olhos verdes e boca carnuda, da secundária, que me fazia perder horas na sala de convívio a ver uma bola de ping-pong saltar de um lado para o outro (=D...que pancadão); amigos: bastantes; sonhos: imensos; felicidade: a perder de vista...

Belas tardes passadas em casa da Verónica, a fazer toda a coreografia deste belo som, alinhadinhas com a Gilda, a Carla, a Iolanda... parece que nos estou a ver, excitadíssimas, a discutir qual dos manos era o mais bonito e quem tinha mais pósteres desta banda de qualidade duvidosa que, vá-se lá saber porquê, não vingou. =)))


Ainda hoje sei os passos e a letra de cor, que riso... o mundo era nosso. =D Bons tempos! =))


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Um dia é da caça, o outro...

Hoje em dia o papel do homem e da mulher na conquista do parceiro, chamemos-lhe assim, está um pouco confuso.
É certo e sabido que, no jogo da conquista, o prazer de «caçar» não pode ser aniquilado, sob pena de cairmos na chamada relação relâmpago, que mal começou já acabou... se é que alguma vez chega a começar. Perde-se a magia, o entusiasmo, o gozo, o encanto... e o jogo termina ainda antes de ter início.

Diz-se por aí que o homem é quem detém o papel de caçador, legando à mulher o papel de presa... diz-se, portanto, que compete à mulher a arte da sedução e da fuga, mantendo o homem sempre interessado em desenvolver a sua táctica de captura. Esta permitirá que chegue, finalmente, ao tão desejado "troféu"... friamente falando.

A verdade é que, como mulher, também sinto um certo prazer na conquista, se é que me faço entender... Também gosto de ver estimulado o meu interesse, na medida em que um homem que se revele demasiado perde muito do seu charme. A arte está, então, no doseamento. É aqui que reside o busílis da questão... saber dosear uma coisa que nos quer sair do peito a todo o custo, e de uma só vez, e não pode... ou não deve.

Em jeito de confissão, devo dizer que tenho uma certa dificuldade em alinhar agulhas... ou estou mesmo desinteressada e desempenho na perfeição o papel da presa, inconscientemente, conseguindo fiéis seguidores, que nunca alcançarão o seu "prémio" (segundo alguns, isso transforma-me no que hoje se chama uma cockteaser) ou, pelo contrário, estou tão interessada que deixo cair por terra as regras do jogo e ando de coração pendurado ao peito, "dificultando" o papel ao caçador.

As regras sei-as todas, as intenções são sempre as melhores, mas o resultado sai quase sempre adulterado. Isso acontece, claro está, porque, ao contrário do que muitos já estarão a pensar, não sou aquela cabra fria e calculista, disfarçada de presa ou de leoa... não, não se trata disso. Tudo o que descrevo acima não passam de meras constatações do que naturalmente acontece nas relações, sem que haja premeditação (pelo menos na sua grande parte, haverá uma ou outra circunstância em que as atitudes poderão ser (co)medidas, com segundas intenções, mas, no geral, tudo acontece inconscientemente).

Segundo consta, a natureza é sábia, nós é que complicamos tudo.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

E assim nasce o chamado Ovo da Páscoa...

Páscoa feliz! Que os ovinhos nunca vos faltem. ;)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Funeral Blues

Há dias falava com um amigo meu que estava demasiado em baixo. A namorada tinha partido e agora não encontrava mais sentido para os seus dias... antes dele uma amiga na mesma situação, não queria ver ninguém, apenas pedia que a deixassem só... e, antes deles, eu própria...

O sentimento de perda assume comportamentos estranhos nas pessoas. Seja ele imposto por morte ou separação, sentimos sempre que nada mais faz sentido e a vida do mundo faz-nos confusão. A vontade que temos é de gritar e fazer com que todos percebam a nossa dor e a respeitem... que não vivam, que não riam, que não se mexam, que não respirem... pelo menos até a nossa dor se dissipar.

W. H. Auden conseguiu escrever um poema que, quanto a mim, exprime este sentimento amargo na perfeição.

A primeira vez que o ouvi, foi no filme «Quatro Casamentos e um Funeral», recitado na cerimónia fúnebre de uma das personagens. Achei-o brilhante.

Aqui vos deixo o sentido Funeral Blues ;)

Stop all the clocks
Cut off the telephone
Prevent the dog from barking with a juicy bone
Silence the pianos
And with a muffled drum bring out the coffin
Let the mourners come

Let the aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message "He is dead"
Put crepe bows around the white necks of the public doves
Let traffic policemen wear black cotton gloves
He was my North, my South,
My East and West
My working week
And my Sunday rest
My noon, my midnight,
My talk, my song
I thought that love would last forever
I was wrong...

The stars are not wanted now: put out everyone
Pack up the moon and dismantle the sun
Pour away the ocean
And sweep up the wood
For nothing now can ever come to any good.

W. H. AUDEN



sábado, 4 de abril de 2009

Tempo de descanso... dizem alguns

Pois é... férias, tempo de descanso, tempo para recuperar energias e arranjar um bom stock de boa disposição e força para enfrentar mais um período de trabalho, com um sorriso no rosto.

Hoje acordei da melhor maneira possível e decidi dar continuação às boas vibrações, com um magnífico passeio de bicicleta.

Tirando partido do facto de residir no Algarve e de, por estas bandas, gozarmos sempre de bons dias de sol e calor, resolvi tomar um super pequeno almoço, vestir uma t-shirt e uns calçõezitos e sair para umas pedaladas.

Tudo poderia ter sido perfeito, não fosse o sol queimar como se não houvesse amanhã e eu ter apanhado um senhor escaldão nos braços... pior, pior, foi mesmo a brutal marca que a braçadeira do iPod me deixou no braço esquerdo... pareço uma zebra (que fashioooon =]).

Cheguei a casa morta, depois de ter feito 20kms a ouvir o Somewhere over the rainbow... caí na cama e adormeci que nem um bebé, até ser acordada por quem?? PELO SR. TRUFLAS... who else??!! =D

«Olá primaaa!!! Desculpe lá se pensei que às 19 horas já não ia atrapalhar o sono de ninguém!» =))))

AAAAAAHHHHHHHH, se não fosses quem és tinha-te transformado mesmo num sapo. =D

Antes de ti o Sr. Carlos Sousa, que também achou que a hora era a ideal para me mandar mensagens de telemóvel.... e antes dele os papás, que me ligaram para o fixo e deixaram tocar o telefone durante quase 3 horas (pelo menos foi o que pareceu) =)

Enfim, férias, tempo de descanso, dizem alguns... ;)

Foto by Carlos Sousa

sexta-feira, 3 de abril de 2009

I feeeeel gooood


Fériaaaas, fériaaaas... estou finalmente de fériaaaas...

FREEEEEDOOOOOOM =D =D =D =D =D =D =D =D =D