sábado, 27 de fevereiro de 2010

Um Ano

Faz hoje um ano que comecei este blog. Como o tempo passa a voar!

6000 visitantes em 365 dias, 6000 pessoas com paciência para as minhas baboseiras e devaneios.

É engraçado reler tudo o que aqui escrevi durante o ano que passou. Dias felizes e dias mais escuros, dias de revolta e dias de paz, dias de bom e mau humor, dias cheios de saudade...

Ultimamente não tem sobrado muito tempo para me poder dedicar ao blog como gostaria e digamos que a inspiração também não tem abundado, mas vou esforçar-me por melhorar essa parte daqui para a frente.

Um muito obrigada a todos aqueles que me acompanharam durante este primeiro ano e em especial para aqueles que me incentivaram, aos que perderam minutos preciosos do seu tempo a deixar por aqui palavras de ânimo e estímulo, aos que nunca desistiram de vir espreitar o que escrevo apesar da periodicidade de publicação demasiado espaçada. ;)

Tem sido bom demais estar por aqui.

OBRIGADA! *

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Unconquerable

Este podia perfeitamente ser um post sobre mim... sobre este dia em particular, mas não. O que aqui vou escrever não pretende de modo nenhum falar sobre o dia 14 de Fevereiro, mas sim do filme que ontem vi.

Invictus em latim, Unconquerable em inglês ou Inconquistável na nossa Língua... a alma de Nelson Mandela, a alma que no entanto conquistou tanta gente.

Enquanto via o filme não consegui deixar de comparar a trampa de políticos que hoje nos governam com a grandeza daquele homem e de como seria o mundo se todos os líderes possuíssem pelo menos um décimo da magnanimidade e integridade do grande Madiba. Cheguei à conclusão que tentava comparar o incomparável, é como tentar comparar o papa à Madonna.

Clint Eastwood, ao seu melhor nível mais uma vez... e não me venham falar em falhas vãs, como carros que não existiam na altura e que aparecem no filme, não me venham falar em histórias paralelas associadas àquela final da taça, que não são sequer mencionadas no filme... são de importância menor e em nada alterariam a mensagem. O que de facto importa está lá e não há quem não saia da sala de cinema sem trazer Nelson consigo no pensamento.

Como é possível ter mantido uma alma tão nobre em cativeiro durante quase 30 anos?... E pensar que o que o fez manter-se são e com forças para suportar a sua tão pesada e injusta sentença foi um simples poema de William Ernest Henley...

Out of the night that covers me
Black as the Pit from pole to pole
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the horror of the shade
And yet the menace of the years finds
And shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate
How charged with punishments the scroll
I am the master of my fate,
I am the captain of my soul

Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a acção da massa unida e o martelo que é a luta armada, devemos esmagar o apartheid.
Nelson Rolihlahla Mandela

(Curiosamente, Rolihlahla, nome dado a Mandela pelo pai, significa, na sua língua mãe, Troublemaker... =) I wonder why =D)

Well done great Madiba. You did it!