domingo, 26 de abril de 2009

Como o macaco gosta de banana...

Ontem tive a chamada noite, verdadeiramente, hilariante.

Depois de um belíssimo jantar na praia da Rocha, entre risadas, copos de um vinho fabuloso, recordações do tempo de estudante, conversas sobre os filhos dos outros e sobre o meu cão (quem não tem filhos fala dos animais de estimação), segui com um amigo, que já é mais irmão, para uma noite que se adivinhava inesquecível...

Íamos directos à semana académica de Loulé, essa bela cidade, para assistir ao concerto de uns amigos, que actuavam antes do grande José Cid, o verdadeiro ícone da música portuguesa.

A chuva que entretanto começou a caír, parecia querer avisar-me para ter juízo e dar meia volta em direcção a algo mais motivante, mas não... a Ana é teimosa e seguiu com o previamente planeado. Semana académica here we go.

Dez euroses para começar. O concerto dos amigos já tinha acabado e o grande Cid entrava em palco, com os seus marcantes óculos de sol. As suas cordas vocais presenteiam-nos então os ouvidos, com o famosíssimo tema Cai Neve em Nova Iorque (há sol no meu país)... a coisa compunha-se e a chuva essa, caía cada vez mais forte na nossa pinha.

No meio de um público que cantava tudo e dançava como se não houvesse amanhã ou como se não estivesse a chover, fui contagiada pelo ritmo alucinante em meu redor e, já que ali estava... ajoelhou tem que rezar... vamos a isso, dança Ana, esquece a chuva. A febre foi ao rubro com os hits Como o Macaco Gosta de Banana e Favas com Chouriço, isto para não falar da balada da cabanita junto à praia... até temas que só conhecia cantados pelas doce, este grande senhor cantou... Fecha a porta, apaga as luzes... lá lá lá lá lá lá, lembram-se? Foi o riso total, o delírio elevado ao seu expoente máximo.

Acabado este concerto memorável, deu-se seguimento à noite brilhante dentro de uma tenda de música, onde a qualidade do que se fazia ouvir era no mínimo duvidosa. Desculpem-me a falta de cultura musical, mas nem vos consigo explicar que género era aquele... imaginem uma mistura de Kizomba, com Reggaeton e Kuduro... sim isso, era por aí mesmo. Aqui, tive que me afastar para uma das extremidades do recinto, pois fomos violentamente abalroados por um grupo de jovens alienados, atacados de um histerismo colectivo, que se abanavam, quais chefes tribais, numa coreografia inenarrável.

Depois de nos doerem os abdominais de tanto rir, sentimos uma necessidade gigantesca de sair dali e, debaixo da chuva torrencial que por essa altura se fazia sentir, corremos para o carro, para não mais voltar.

4 comentários:

  1. Para nunca mais voltar, não!! Há quem tenha ido bombar pró LIKIDUS!!! Você só não foi porque não quis! Veja se acerta bem nos factos. Consciente do tema de sua crónica, faltou, porém, algumas referências, ainda que breves, do estado de beatitude, ou falta dela, no carro on the way to LOULÉ. JOSÉ CID is a true popstar...like no other! ERRRRMMM! d

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  2. A única coisa que me intriga neste post é.."onde é que arranjaste aquela foto do macaco arraçado de josé cid com a banana na mão". Muito boa :)

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  3. P/ D: ahahahah... beatitude ou falta dela, foi mesmo é falta dela... estavas possuído de todo seu mogly =D***

    Apesar da chuva e dos indígenas que nos rodeavam, gostei bastante da noite. Contigo é divertimento garantido. =) You're without any doubt the life of the party. Beijos na nuca =)******

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  4. P/ LC: =))))))))) Está do melhor, não está? ahahah Também achei =D

    Encontrei-a na net, já nem me lembro direito de onde a saquei, achei adequada.=D***

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